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sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Síntese da História do Pau-Brasil: Primeira Economia explorada pelos europeus


Após a chegada dos portugueses no Brasil, em primeiro momento não houve colonização, pois, os mesmos não apresentaram interesse de imediato e não se fixaram. Logo que tiveram os primeiros contatos com os indígenas, conheceram a madeira que tinha uma seiva de cor avermelhada, semelhante à madeira usada na Europa oriunda da índia para tingir tecidos. Alguns autores relatam em suas pesquisas que o verdadeiro descobridor da madeira aqui em terras brasileiras foi um Judeu, que ocultando esta informação dos portugueses e retornando para Portugal, entrou em contato com comerciantes ricos Judeus que residia naquele país para que pudessem fazer um contrato com o rei de Portugal na condição de explorar a madeira.
O resultado desta descoberta gerou um lucro para os ricos judeus durante os primeiros trinta anos após a chegada dos portugueses no Brasil. A madeira era explorada pelos indígenas e trocada por escambo, ou seja, trocava por espelhos, apitos e demais bugigangas. Todo o trabalho era feito inicialmente com machadinhas de pedra e levava em torno de quatro horas para cortar uma árvore.
O pau-brasil é uma planta que só era encontrada na região próxima a costa atlântica que abrangia desde o Rio de janeiro, passando por toda costa nordestina até o Piauí. Toda a madeira cortada aqui no Brasil era enviada para Portugal e neste período houve muitos ataques ao Brasil pelos ingleses, holandeses e franceses, pois, os mesmo ficaram de fora do acordo de tratado de Tordesilhas entre Portugal e Espanha.
Durante estes ataques, os comerciantes Judeus que tinham um contrato com o Rei de Portugal, se destacavam por serem exímios negociantes sem nenhuma prática para guerra, logo, comunicou a cora portuguesa que a recém região descoberta estava sendo atacada e explorada por piratas, o que despertou o interesse por inteiro de Portugal em colonizar o Brasil, declarando guerra a pirataria.
Com isso, passaram-se os trinta anos de exploração do pau-brasil pelos comerciantes judeus e a coroa portuguesa começa a se fixar e explorar a madeira que gerou grandes lucros aos comerciantes judeus.

By Armando Santana
Ditadura Militar no Brasil


Após a renuncia de Jânio quadros, João Goulart assumiu a presidência onde havia um clima muito divergente. As organizações sociais surgiram e ganharam espaço, o que deixou a classe conservadora com muita preocupação, pois, eles temiam que as organizações levassem a todos para um lado socialista. Este momento o mundo estava em plena guerra fria.

Estas organizações sociais geraram uma preocupação até nos EUA, que junto com as classes conservadoras brasileiras temiam um golpe comunista. A oposição acusava Janio Quadros de estar planejando um golpe comunista e jogava toda responsabilidade sobre ele, pois, o Brasil passava por uma situação de muita carestia e desabastecimento que o Brasil enfrentava.

Jânio realiza um comício no Rio de janeiro prometendo reformas para melhorias no país, seis dias depois conservadores organizam-se em passeata em São Paulo contra as intenções de Jânio. O clima político fica fervoroso, até que Jânio se refugia no Uruguai.

Os militares tomam o poder e a partir de agora começa a surgir os Atos institucionais (AI – 1) até o (AI-5) que em 1978 Geisel acaba com este último.

Com o surgimento dos Atos Institucionais, muitas pessoas, inclusive políticos e estudantes foram perseguidos sendo acusados de está contra as ordens vigente que os militares acabaram de implantar. Nesta situação, as organizações sociais tentam de todas as formas lutar contra este governo e foi através da música que os militares se viram mais atacados, começaram a investigar as o significado das letras das músicas, os cantores. Muitos escreviam as canções e colocavam um pseudônimo para driblar a vigilância do governo militar.

Muitas pessoas tiveram que se exilarem em outros países, cantores como Chico Buarque de Holanda, Caetano Veloso, Gilberto Gil, escreveram canções demonstrando a insatisfação do regime militar. Após quase duas décadas, o último dos presidentes do governo militar, João Batista Figueiredo, decreta a lei da anistia e o Brasil começa a ver uma luz de esperança no fim do túnel. Em 1985 o colégio eleitoral luta pelas eleições diretas e o país elege Tancredo Neves para presidente que morre logo em seguida, assumindo José Sarney.

By Armando Santana

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Um breve comentário sobre o Iluminismo

          O iluminismo








Através dos pensadores iluministas nos finais dos dias do regime feudal, a sociedade que vivia sob as leis feudais começaram a reagir dando inicio a uma nova ordem de vivencia em sociedade. Os filósofos e cientistas que se destacaram na busca de uma solução para a mudança daquela sociedade, teve êxito ,pois, este inicio de processo de transformação se expandiu por todas as partes do mundo e com isso a desigualdade que girava entre os povos começou a ser revista.




Foi através desse movimento que ainda hoje muitos de nossos direitos e deveres foram colocados nas leis de cada nação. Os reis que tinha seu poder absoluto sentiu a atuação deste movimento e aos poucos foi se moldando mesmo de forma lenta ,pois, a classe mais atingida era a de maior numero , sendo assim, seu reino estava como em uma espécie de ameaça e tudo isso atingiu desde a economia como em outros setores.




O conceito de iluminismo vem desde a época medieval em que os povos viviam em situações difíceis onde era considerada uma era de trevas, por isso, este movimento intelectual de novas idéias em busca de novos caminhos para atingir o seu grande lema que era liberdade, felicidade e igualdade para os povos.










By Armando Santana

segunda-feira, 14 de junho de 2010

A independência das treze colônias inglesas da América do Norte – formação dos Estados Unidos

A independência das treze colônias inglesas da América do Norte – formação dos Estados Unidos



Revolução ou Reforma?


Os primeiros indícios de uma nova organização com princípios liberais e iluministas fora da Europa, conforme alguns historiadores surgiram na América do Norte com a independência das treze colônias inglesas.

Diferente da Espanha e Portugal, a forma como a Inglaterra colonizou a America do Norte foi de menos rigor, inclusive até mesmo a política colonialista foi aplicada de maneira diferente entre as treze colônias, tudo isso consiste, devido os diferentes sistemas de produção que por partes se desenvolveram.

Ao Norte, no processo de formação que abrangia quatro colônias onde levou o nome de nova Inglaterra; No centro, onde abrangia mais quatro colônias teve um modelo de colônia de povoamento; Ao Sul, onde abrangia cinco colônias, teve um modelo de exploração. Tanto no Norte quanto no Centro, havia um sistema de produção baseada em pequenas propriedades onde nas mesmas eram ocupadas por protestantes perseguidos na Inglaterra, havia em algumas propriedades alguns trabalhadores contratados da Europa, que após trabalhar de quatro a sete anos obrigados, pois, este era o preço a ser pago das despesas de viagem da Europa para a America, após o pagamento, cada um recebiam certa quantidades de terra para realizar seu próprio cultivo, tornado-se dono da propriedade.

Sendo os produtos agrícolas iguais aos da Europa, as colônias do Norte e do Centro desenvolveram uma economia livre da exploração mercantilista rígida que a Inglaterra aplicava nas demais colônias fora da America do Norte.

Já nas colônias do Sul, que tinha um sistema de trabalho escravo e uma monocultura na grande propriedade, mantiveram uma produção voltada para os mercados externos, com isso, dependia de uma relação econômica com a metrópole.

Em busca de conquistar mais territórios, a Inglaterra junto com a Prússia lutaram contra a França, Áustria e Rússia na disputa de territórios na Ásia, África e América do Norte. Esta guerra levou o nome de guerra dos sete anos (1756-1763). Os ingleses venceram, porém, tiveram um enorme gasto com esta batalha e para compensar este prejuízo, a Inglaterra buscou arrecadar mais impostos dos colonos norte-americanos.

Surgiram varias leis em busca de arrecadar recursos para a coroa inglesa sanar suas dividas que obteve na guerra dos sete anos, dentre elas foram: Lei de receita ou lei de açúcar, onde obrigava os colonos a pagar tarifas alfandegárias sobre produtos importados que utilizassem; A lei do selo, para todos os documentos produzidos exibissem o selo real de autorização; A lei do chá, este atingiu os interesses dos colonos, pois, os mesmos comercializavam este produto no mercado interno e o parlamento Britânico autorizou o monopólio através de uma empresa chamada companhia das Índias, com sede em Londres, a distribuir este produto diretamente nos mercados das colônias e as leis intoleráveis, essas leis foi uma série de medidas tomadas contra os colonos como: o mais importante porto foi fechado, porto de Boston; a colônia de Massachusetts, que ficava ao norte, foi ocupada pelo exercito inglês; as terras a oeste das colônias ficaram sob o comando militar da metrópole, impedindo sua expansão até a faixa litorânea.

Diante de toda esta pressão, os colonos se reuniram através de representantes em um segundo congresso na Filadélfia, onde aprovaram a declaração de independência. Com princípios iluministas, o documento proclamava o direito das colônias á liberdade e criava a Republica dos Estados Unidos da America.

Mesmo os colonos tendo este documento de declaração em mãos, a Inglaterra não reconhecia a sua independência e após ser auxiliados pelos Franceses, Espanhóis e Holandeses, os colonos norte-americanos venceram os ingleses na batalha de Yorktown e dois anos depois, foi assinado em Paris o tratado de Versalhes , onde a Inglaterra reconhecia a independência dos Estados Unidos.

Apesar de tantas lutas, observamos que existia a autonomia inglesa diante das colônias não tanto rígidas, após a independência houve uma modificação nas leis que conduzia os colonos, eis a questão, estas mudanças podem ser chamadas de revolução ou reforma. Os conceitos de ambas são diferentes, porém , fica na análise de cada pesquisa o discernimento do processo de independência das treze colônias inglesas da América do Norte.




Referências:


Projeto Araribá: história/obra coletiva,concebida,desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável Maria Raquel Apolinário melani. – 1 . Ed. – São Paulo:Moderna,2006.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Artigo apresentado a disciplina história do Brasil século XIX

O Rio de Janeiro após a proclamação da República: Uma breve síntese das modificações ocorridas no Rio de Janeiro com o fim da monarquia. [1]

Armando Santana Pereira[2]






Resumo


O objetivo deste artigo é em síntese observar as modificações sofridas na cidade do Rio de Janeiro com o fim da monarquia, e citar as ações realizadas através da população de baixa renda, onde havia uma diversidade étnica de múltiplas culturas em meio a uma sociedade de classes com divisões e interesses particulares.




Palavra chave: cotidiano, discriminação, classes sociais.




Observando através das leituras a vivencia entre os habitantes na cidade do Rio de Janeiro, analisaremos o processo histórico dos sujeitos que contribuiriam através de suas ações mostrando o cotidiano envolvendo imigrantes, negros, mestiços tanto no espaço urbano quanto em uma habitação com divisões privadas, porém, em ambientes de uso coletivo na sua utilização diária onde abrangia pessoas de baixa renda.
Na implantação ou transição do novo regime político brasileiro, da Monarquia para a Republica no final do século XVIII e inicio do século XIX, o Rio de Janeiro encontrava-se como palco principal diante de vários acontecimentos e mudanças que ocorreram neste período principalmente por ser a capital do País. A abolição dos escravos causou um efeito insatisfatório aos senhores de engenho que há muitas décadas usufruíram de mão-de-obra escrava para manter o funcionamento dos seus engenhos, dentre as várias mudanças ocorridas, podemos observar como Carvalho nos informa sobre este aspecto:




Mas as alterações quantitativas são inescapáveis. A primeira delas foi de natureza demográfica. Alterou-se a população da capital em termos de numero de habitantes, de composição étnica, de estrutura ocupacional. A abolição lançou o restante da mão-de-obra escrava no mercado de trabalho livre e engrossou o contingente de subempregados e empregados. Além disso, provocou um êxodo para a cidade proveniente da região cafeeira do estado do Rio e um aumento na imigração estrangeira, especialmente de portugueses. [3]




O Rio de Janeiro encontrava-se com uma população em dobro relativamente comparando as décadas anteriores á Republica, neste novo cenário surge na cidade uma complexa rotina no cotidiano dos antigos e novos moradores, inclusive os ex-escravos que entrava agora em uma nova luta que era a de esquecer o passado de vivencia em cativeiro e buscar uma cidadania, além dos muitos imigrantes em especial os portugueses, que se dividia em uma parte sendo comerciantes outra se misturava em meio aos ex-escravos, índios e mestiços nos diversos trabalhos autônomos. O numero de homens era bem superior ao feminino, muitos solteiros, crianças abandonadas, prostitutas e alguns entre brancos e negros vivam em um relacionamento bem diferente ao que seguia as tradições nupciais. Este grande contingente gerou um numero de pessoas sem emprego e outras mal remuneradas.


A classe dominante que em grande parte se constituía de muitos ex-senhores de engenhos e que buscava uma indenização pela perda dos escravos que ganhara liberdade em virtude do deferimento da lei Áurea, formava juntos aos novos Republicanos a grande resistência em ver esta população como povo brasileiro, conforme nos mostra o Carvalho:




Esta população poderia se comparada ás classes perigosas ou potencialmente perigosas de que se falava na primeira metade do século XIX. Eram os ladrões, prostitutas, malandros, desertores do exercito, da marinha e dos navios estrangeiros, ciganos, ambulantes, trapeiros, criados, serventes de repartições públicas, ratoeiros, recebedores de bondes, engraxates, carroceiros, floristas, bicheiros, jogadores, receptadores, pivetes (a palavra já existia). E, é claro, a figura tipicamente do capoeira, cuja fama já se espalhara por todo o país e cujo número foi calculado em torno de 20 mil ás vésperas da Republica. [4]


A elite não via este povo como cidadãos dignos de fazer parte de uma sociedade política em torno das decisões para uma melhoria no crescimento do país, tudo era articulado no intuito de interesses particulares e voltado sempre ao crescimento e domínio dos Republicanos, e naquele momento, onde se encontrava uma capital diversificada etnicamente, não estava distante apenas do olhar daqueles que estava a frente para representar o Brasil a imagem de um povo como indivíduos sem perfil comparados aos europeus, como nos diz o Carvalho, para Louis Couty, “ ao analisar a situação da população sóciopolítico do país, Couty concluiu que poderia resumi-la em uma frase” : “ O Brasil não tem povo “. Carvalho nos faz perceber a situação do Rio de Janeiro neste período:




Morando, agindo e trabalhando, na maior parte, nas ruas centrais da cidade velha, tais pessoas eram as que mais compareciam nas estatísticas criminais da época, especialmente as referentes ás contravenções do tipo desordem, vadiagem, embriaguez, jogo. Em 1890, estas contravenções eram responsáveis por 60% das prisões de pessoas recolhidas á casa de detenção. [5]


A cidade do Rio de Janeiro no inicio do século XIX não tinha uma estrutura planejada e projetada para o crescimento populacional, onde a maioria tinha como intuito um recomeço de vida após anos de cativo, outros que deixaram sua pátria na aventura de crescer financeiramente em outra pátria, e como vimos, muitas pessoas moravam nas ruas.




Neste tumultuoso inicio de Republica, a população excluída ia sobrevivendo a cada dia em meio às dificuldades e desafios que encontravam pela frente, comparados a produtos de descaso, o que já era difícil multiplicou-se, pois, os novos governantes começaram a transformar a cidade do Rio de Janeiro em uma segunda Paris, e o alvo principal que ia atingir nas mudanças que haveria de ocorrer seria todos aqueles que não faziam parte daquela Republica onde os interesses eram voltados para o individualismo. Podemos observar apesar de ser uma ficção, algumas vertentes que veridicamente se encontra dentro da historiografia do período de implantação da Republica, os portugueses sofreram preconceitos assim como os negros, índios e mestiços, no inicio do regime republicano na cidade do Rio de janeiro, muitos eram comerciantes, carroceiros, operários, homens com o propósito de prosperar na vida e alcançar os limites das classes dominadoras na medida do possível. É neste contexto que no romance de Aluisio Azevedo “O Cortiço”, encontram-se vertentes que veridicamente retrata as ações de uma população que anteriormente cito neste artigo e neste conto Azevedo mostra o surgimento das moradias de alugueis chamadas cortiços.






Nada lhes escapava, nem mesmo as escadas dos pedreiros, os cavalos de pau, o banco ou a ferramenta dos marceneiros.
E o fato é que aquelas três casinhas, tão engenhosamente construídas, foram o ponto de partida do grande cortiço de São Romão.
[6]






A busca pela moradia era grande devido principalmente a chegada de algumas indústrias que empregava um enorme contingente de operários, que na medida do possível procuravam habitar-se sempre próximo aos seus trabalhos e assim como os cortiços outras construções surgiram como mostra o Azevedo.










Entretanto, a rua lá fora povoava-se de um modo admirável.
Construía-se mal, porém muito; surgiram chalés e casinhas da noite para o dia; subiam os aluguéis; as propriedades dobravam de valor.
[7]




Podemos verificar que as mudanças sofridas nos espaços na cidade do Rio de Janeiro, mostram que antes a toda esta chegada de população e indústrias, os habitantes da cidade vivia de forma costumeira no seu dia a dia, sem múltiplas agitações e de certa forma nas proximidades das vizinhanças seguia de forma bastante privada e se caminhava com certa tranqüilidade pelas ruas pouco habitada.


Nas ruas, o vai e vem de pessoas por todos os lados, e nos cortiços a procura por um espaço de morada de aluguel era grande, não bastava esvaziar uma casinha que logo se preenchia com outro inquilino. Verificamos como o Azevedo descreve em seu romance.






Não obstante, as casinhas do cortiço, á proporção que se atamancavam, enchiam-se logo, sem mesmo dar tempo a que as tintas secassem. Havia grande avidez em alugá-las; aquele era o melhor ponto do bairro para a gente do trabalho. [8]





Apesar das casinhas de alugueis ser habitadas individualmente por cada família, existia um espaço na parte externa que era utilizado coletivamente pelos moradores. Neste local, como havia certa quantidade de água, ainda era freqüentado por pessoas de outros locais que utilizava na lavagem de roupas, Azevedo relata que:






Graças á abundanciada água que lá havia, como em nenhuma outra parte, e graças ao muito espaço de que se dispunha no cortiço para estender a roupa, a concorrência ás tinas não se fez esperar; acudiram lavadeiras de todos os pontos da cidade, entre elas algumas vindas de bem longe. E, mal vagava uma das casinhas, ou um quarto, um canto onde coubesse um colchão, surgia uma nuvem de pretendentes a disputa-as. [9]




Como citado, observa-se que mesmo não sendo morador do cortiço as pessoas se relacionavam de forma solidária com outras que se beneficiavam da água utilizada. Percebe-se que não havia uma organização em saneamento e a maioria da população era de classe baixa e sem moradia própria. Nesta síntese, o negro e o imigrante participaram ativamente fazendo parte da classe de baixa renda, nas relações e vivencias em uma cidade que naquele momento era a capital do país e acabara de passar por uma transição política, e foi sobrevivendo às transformações que no seu cotidiano ajudara a construir uma cidade conforme a vontade da elite dominante.






Referências:


AZEVEDO, Aluísio. O cortiço: 7 ed. São Paulo: Ática,1978.


CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a Republica que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
[1] Artigo apresentado à disciplina História do Brasil século XIX, sob orientação da docente Liliane Maria Fernandes Cordeiro Gomes.
[2] Acadêmico do Curso de Licenciatura em História do Departamento de Educação – Campus X / UNEB.
[3] CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a Republica que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 16.
[4] CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a Republica que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 18.
[5] CARVALHO, José Murilo de. Os Bestializados: O Rio de Janeiro e a Republica que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987. p. 18.
[6] AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 7 ed. São Paulo: Ática,1978. p. 15.


[7] AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. 7 ed. São Paulo: Ática,1978. p.20.
[8] AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. 7 ed. São Paulo: Ática,1978.p 20.
[9] AZEVEDO, Aluísio. O Cortiço. 7 ed. São Paulo: Ática,1978.p 21.

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